Putin: Rússia quer intensificar cooperação econômico-comercial com Angola

Durante o encontro entre o presidente russo, Vladimir Putin, e o homólogo angolano, João Lourenço, realizado hoje (4), os dois líderes se mostraram empenhados em ampliar cooperação bilateral em várias esferas.
Sputnik

A Rússia espera promover relações bilaterais com Angola, incluindo nas esferas de extração de diamantes, pescaria e espacial, declarou o presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante encontro com homólogo angolano, João Lourenço.

"Angola é um parceiro confiável e antigo. Devemos analisar o que é preciso fazer no futuro próximo para intensificar cooperação econômico-comercial. Há áreas interessantes como extração de diamantes, pescaria e espaço", declarou Putin na quinta-feira (4).

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O presidente russo sublinhou que os dois países têm também perspectivas na cooperação humanitária, por exemplo, no preparo de pessoal.

João Lourenço também se mostrou empenhado em ampliar cooperação bilateral com a Rússia. 

"Por isso, ontem, eu discursei na inauguração do fórum de negócios Angola-Rússia aqui, em Moscou, para despertar interesse em empresários russos de investir na República de Angola. Muitos países agem desse modo. Temos certeza de que a Rússia também nos ajudará a diversificar nossa economia", declarou Lourenço.

Putin convidou Lourenço para participar do fórum Rússia-África, que será realizado na cidade russa de Sochi em 24 de outubro. O presidente angolano, por sua vez, agradeceu e aceitou o convite.

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O encontro entre os líderes russo e angolano foi realizado no âmbito da visita oficial de João Lourenço à Rússia.

Anteriormente, os dois líderes haviam se encontrado em julho de 2018 durante a cúpula do BRICS na cidade sul-africana de Joanesburgo. O presidente russo destacou na ocasião a cooperação política e na aérea de segurança entre os dois países, bem como as perspectivas de projetos conjuntos que poderiam aumentar as trocas comerciais entre Angola e a Rússia.

Lourenço, por sua vez, declarou que conta com uma cooperação econômica mais profunda com a Rússia, sublinhando que as empresas russas já estão presentes na indústria extrativa do seu país e se mostrando esperançoso que outras esferas da economia angolana ganhem notoriedade russa.

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