Piloto do voo MH370 teria encomendado 2 horas de combustível extra

Passados cinco anos, mesmo após incessantes investigações, o desaparecimento do Boeing 777 da Malásia continua um mistério – o que abriu portas para a imaginação de especuladores e alimentou as mais diversas teorias de conspiração.
Sputnik

O especialista em aviação Larry Vance escreveu em seu livro "MH370: Mistério resolvido" que o capitão do condenado voo MH370 da companhia aérea Malaysia Airlines havia ordenado que combustível adicional fosse bombeado para os tanques da Boeing antes da decolagem.

O combustível permitiria ao piloto da aeronave, capitão Zaharie Shah, voar por mais duas horas, possibilitando que o Boeing alcançasse lugares distantes do oceano Índico, onde poderia sofrer um acidente sem qualquer chance de ser encontrado.

Vance acredita que o pedido de combustível adicional apoia a teoria de que o piloto enviou o avião para o oceano intencionalmente.

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Ele explica que a prática de bombear combustível extra é, às vezes, utilizada na aviação se a tripulação espera atrasos ao longo do caminho para permitir que o avião permaneça no ar o tempo necessário e que aterrisse com segurança.

Apesar das vantagens de carregar combustível extra, o método não é usado com frequência, pois aumenta o peso do avião e, consequentemente, consumo de combustível e os custos de voo em geral.

O desaparecimento do voo MH370 aconteceu no dia 8 de março de 2014, enquanto voava de Kuala Lumpur para Pequim com 239 passageiros a bordo.

Após vários anos de tentativas infrutíferas de localizar os restos do avião, o governo da Malásia terminou a busca em maio de 2018, admitindo não saber o que aconteceu com o avião.

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