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Para tentar frear nova paralisação, Bolsonaro anuncia criação do cartão-caminhoneiro

O presidente Jair Bolsonaro anunciou na quinta-feira (28) o lançamento do "cartão-caminhoneiro", que vai garantir a compra de combustível, pelos motoristas de carga, sem a variação oscilante do preço do óleo diesel.
Sputnik

Essa era uma das principais reclamações da categoria, com rumores inclusive de que a insatisfação generalizada poderia gerar uma nova paralisação.

"Teremos, daqui no máximo a 90 dias, o cartão caminhoneiro. O que é isso? O caminhoneiro passa no posto de combustível, ele vai pagar o preço do óleo diesel do dia. Isso é uma vantagem, garante a ele que seu frete não será consumido por possíveis reajuste no preço do óleo diesel [durante uma viagem de fretamento]", afirmou o presidente.

Bolsonaro citou a decisão recente da Petrobras, que anunciou que não haverá reajuste no preço do diesel em intervalos inferiores a 15 dias. As informações foram publicadas pela Agência Brasil.

Representante dos caminhoneiros e empresários respondem: existe chance de uma nova greve?
O presidente voltou a afirmar, durante a transmissão, que pretende eliminar os radares de volocidade em rodovias federais do país, inclusive aquelas que são administradas por concecionárias privadas. "Nós não queremos mais novos pardais no Brasil, que visam a cobrança, a multagem eletrônica", disse.

Para o presidente, o excesso de radares configura uma "indústria da multa". "O que está acertado com o Tarcísio [Gomes, ministro da Infraestrutura] é que os contatos vencidos [de implantação de radares eletrônicos] não serão renovados", afirmou.

O anúncio foi durante transmissão ao vivo, na noite de hoje (28), na página oficial de Bolsonaro no Facebook.

Acompanhado do ministro Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e de uma intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais), o presidente fez um balanço semanal do governo. A transmissão, que começou às 19h, durou pouco mais de 17 minutos.

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