Decisão dos EUA para agradar Israel em Golã é estrada para guerra, diz parlamentar russo

A decisão dos EUA de reconhecer as Colinas de Golã como território de Israel foi tomada ignorando o Conselho de Segurança da ONU e ignorando o diálogo da ONU sobre o assunto, disse Vyacheslav Volodin, presidente da Câmara Baixa da Rússia.
Sputnik

"Todos os membros da comunidade internacional devem expressar sua posição sobre o assunto", afirmou ele durante a reunião com o presidente libanês Michel Aoun.

Tal desenvolvimento poderia levar a uma situação em que "todos estão lutando entre si", enfatizou.

"A regra da força dominaria. Esta é uma estrada para a guerra", completou Volodin.

Trump assina decreto reconhecendo a soberania de Israel sobre Colinas de Golã

Na segunda-feira, o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou uma declaração reconhecendo a soberania de Israel sobre as Colinas de Golã, confiscada por Israel da Síria durante a Guerra dos Seis Dias de 1967 e formalmente anexada pelo Estado judaico em 1981.

Em resposta à decisão dos EUA, a ONU lembrou que o Conselho de Segurança da ONU, em dezembro de 1981, declarou que a anexação das Colinas de Golã por Israel era "nula e sem efeito legal internacional", e que essa posição não mudou.

Além disso, países como Rússia, Turquia e a Liga Árabe também condenaram o movimento.

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