Notícias do Brasil

Governo Bolsonaro não vê conexão entre massacre em São Paulo e flexibilização de armas

O governo do presidente Jair Bolsonaro não vê nenhuma ligação entre o massacre que deixou dez mortos nesta quarta-feira em uma escola em Suzano (SP) e medidas para flexibilizar a posse de armas promovidas pelo Executivo.
Sputnik

Quando perguntado sobre a questão, o vice-presidente Antônio Hamilton Mourão assim respondeu:

"Eu não vejo essa questão [...] vai me dizer que a arma levada pelos caras era legalizada? Não era, não tem nada a ver", de acordo com declarações à imprensa reunidas pelo jornal O Globo.

O vice-presidente brasileiro também disse que esse tipo de coisa "não acontecia antes no Brasil" e que hoje as crianças estão "viciadas em videogames violentos", tentando encontrar uma explicação para o crime.

Mais de seis horas após a tragédia, o presidente Bolsonaro se pronunciou em suas redes sociais.

Especialistas discutem: chacina de Suzano pode influenciar debate sobre porte de armas?
Mais cedo na quarta-feira, dois jovens de 17 e 25 anos armados com um revólver e uma faca mataram oito pessoas (incluindo cinco alunos com idades compreendidas entre os 15 e 16 anos) e cometeram suicídio pouco depois.

Eles também deixaram nove feridos, vários deles em estado grave.

Em janeiro passado, o governo brasileiro aprovou por decreto a flexibilização da posse de armas. Desde então, qualquer cidadão brasileiro pode guardar até quatro armas em sua casa sem que a Polícia Federal avalie previamente se houver necessidade de proteção.

Comentar