Coreia do Norte quer progresso mais firme com EUA na cúpula de Trump-Kim

No segundo encontro histórico entre o líder norte-coreano Kim Jong-un e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, autoridades norte-coreanas esperam "consolidar progresso suficiente" com Trump, analisou o radialista Brian Becker à Rádio Sputnik Internacional.
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"O que os norte-coreanos gostariam é de [ganhar] impulso suficiente no futuro, de modo a evitar o que aconteceu no início dos anos 2000, onde qualquer tipo de movimento em direção à paz era basicamente destruído por algum outro força política em Washington", disse Becker ao programa Loud & Clear, da Sputnik Radio, na terça-feira.

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"Os norte-coreanos lembram que o ex-presidente Bill Clinton quase normalizou as relações com a República Democrática Popular da Coreia no ano 2000… e então os EUA tinham um novo governo, o então presidente George W. Bush, e ele torpedearam, sabotaram", continuou.

Trump e Kim devem se reúnem em 27 e 28 de fevereiro em Hanói, no Vietnã. A segunda reunião da dupla acontece menos de um ano depois de se encontrarem inicialmente em Singapura, em junho de 2018.

A reunião de 2018 foi concluída com uma declaração de quatro pontos que abriu o caminho para renovadas relações bilaterais e a desnuclearização da Península Coreana, entre os outros objetivos dos líderes.

Reportando de Hanói, Becker especulou que Kim procura ver se Trump tem "autoridade suficiente para seguir em frente" com as negociações "em face dos ventos contrários em Washington dos Republicanos, dos Democratas e do Pentágono".

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Além disso, Becker observou que a cúpula deve resultar em uma definição do que exatamente significa desnuclearização para a Península Coreana, além de uma declaração do que os Estados Unidos estão dispostos a oferecer à Coreia do Norte por sua cooperação.

"Se [a Coreia do Norte] puder sair disso com algo mesmo que simbólico… Uma declaração de que a Guerra da Coreia terminou, acho que eles sentirão que alcançaram seu objetivo primário [na cúpula]", disse ele.

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