Após vazamento, Trump nega trabalhar pouco

Donald Trump recusou neste domingo (10) a sugestão de que ele passa grande parte do seu dia de trabalho na tranquilidade. Enquanto isso, a Casa Branca continua a caçada pela pessoa por trás de um vazamento embaraçoso da agenda do presidente.
Sputnik

De acordo com detalhes publicados na semana passada pelo Axios, 60% da vida profissional de Trump é classificada como "tempo executivo" — uma categoria que engloba tempo não estruturado para fazer ligações telefônicas, ler jornais, ficar no Twitter e assistir televisão.

Buscando esclarecer a situação, o presidente disse que esse tempo livre deveria ser visto como "positivo, não negativo".

"Quando o termo tempo executivo é usado, geralmente estou trabalhando, não relaxando", Trump escreveu no Twitter. "Na verdade, eu provavelmente trabalho mais horas do que quase qualquer ex-presidente. O fato é que, quando assumi a presidência, nosso país estava uma bagunça."

Raramente Trump tem agenda de trabalho antes das 11 horas, de acordo com a orientação diária divulgada à imprensa por sua assessoria de imprensa.

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Questionado sobre o que parecia ser um dia típico e fácil no escritório para o homem mais poderoso do mundo, o chefe de gabinete Mick Mulvaney também defendeu a Casa Branca.

"O tempo do executivo está lá para permitir que o presidente se prepare para a próxima reunião, para discutir a reunião anterior", disse Mulvaney ao programa "Meet the Press", da NBC.

"Os telefonemas começam às 6:30 da manhã, e eles vão até as 11 da noite. Então, posso garantir-lhe que o cavalheiro está trabalhando mais do que está no calendário", disse ele.

Trump teria ordenado uma busca agressiva pela fonte do vazamento. Falando no "Fox News Sunday", Mulvaney disse que a Casa Branca espera identificar o responsável "esta semana".

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