Caminhões da ajuda humanitária dos EUA não sairão da ponte até Venezuela abri-la (VÍDEO)

Uns dez caminhões da ajuda humanitária para a Venezuela chegaram à cidade fronteiriça colombiana de Cúcuta, nesta quinta-feira (7).
Sputnik

Contudo, os caminhões, enviados pelos EUA, estão aguardando o desbloqueio da ponte fronteiriça Las Tienditas, fechada na quarta-feira (6) pelos militares venezuelanos, que usaram um tanque de combustível e dois contêineres para criar uma barricada.

Segundo a agência Reuters, os EUA pretendem manter os caminhões no local até a retirada da barricada. Já o enviado especial do governo norte-americano à Venezuela, Elliot Abrams, destacou que os caminhões com os mantimentos "não vão forçar a passagem".

A ponte Las Tienditas, com 240 metros de comprimento e 40 de largura, segundo várias informações, nunca chegou a ser utilizada como uma zona oficial de passagem de mercadorias. Moradores locais apontaram que na ponte nunca foram estabelecidas aduanas.

Maduro acusa Washington de usar crise humanitária como pretexto para invasão militar
Segundo El País, as obras de construção foram concluídas em meados de 2016, porém, na época, Nicolás Maduro havia ordenado o fechamento da fronteira entre os dois países. 

Desde então, a ponte permaneceu lacrada, mas em perfeito estado.

Segundo imagens de vídeo, militares venezuelanos bloqueiam a passagem da ponte. 

De acordo com Mike Pompeo, secretário de Estado dos EUA, Washington está pronto para fornecer ajuda inicial de US$ 20 milhões (R$ 74 milhões) para que "o povo da Venezuela comece o processo de reconstrução do país". 

O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, que em 23 de janeiro se declarou presidente interino do país sul-americano, apoia a entrega de ajuda humanitária ao país, enquanto o líder venezuelano, Nicolás Maduro, vê-la como um pretexto para uma invasão estrangeira.

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