Maduro denuncia conspiração dos 'desertores militares' na Colômbia

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, denunciou que um grupo de militares, que desertaram do país, se encontra na Colômbia e está planejando atos para dividir a Força Armada Nacional Bolivariana.
Sputnik

"Estamos enfrentando conspirações e as derrotamos todos os dias. Um grupo de desertores militares se converteu em mercenários da oligarquia bolivariana colombiana, conspirando da Colômbia para dividir a força armada colombiana, de joelhos no chão, a força armada nacional a minhas ordens", discursou o presidente venezuelano no maior complexo militar do país, Fuerte Tiuna, situado no sudeste da capital.

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Anteriormente, o assessor de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, foi visto na coletiva de imprensa na segunda-feira (28) com um caderno amarelo com as palavras "5.000 soldados para a Colômbia". Posteriormente, o Ministério das Relações Exteriores da Colômbia disse que Bogotá não sabe por que John Bolton mencionou o país na anotação sobre o possível envio de 5.000 soldados para a Colômbia em meio à crise na vizinha Venezuela.

Desde 21 de janeiro, a Venezuela está coberta por protestos antigovernamentais. No dia 23 de janeiro, o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, se declarou presidente interino do país nas ruas de Caracas.

Os EUA e uma série de outros países, inclusive o Brasil, reconheceram Guaidó como presidente da Venezuela. A Rússia, a China, Cuba, o México e outros países apoiam a permanência de Maduro.

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