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Relatório do FMI sobre incerteza brasileira tem um 'fundo de verdade', diz economista

O Fundo Monetário Internacional (FMI) emitiu um relatório na última sexta-feira (25) em que diz que as perspectivas de crescimento na América Latina enfrentam diversos riscos externos, mas também incertezas políticas.
Sputnik

O fundo sugeriu que a falta de avanços na aprovação da reforma da Previdência e no reequilíbrio das contas públicas pode agravar os riscos para a economia do país e reduzir o crescimento da América Latina.

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Em entrevista à Sputnik Brasil, Michelle Nunes, professora de Economia da Universidade Mackenzie, que as incertezas políticas são ainda uma preocupação para a economia brasileira.

"Essa análise é baseada em variáveis analisadas periodicamente, não é um número que caiu do céu. Realmente tem um fundo de verdade nessas possibilidades", disse.

Há duas semanas, o fundo elevou de 2,4% para 2,5% a previsão de crescimento para a economia brasileira em 2019. Em compensação, o órgão diminuiu de 2,3% para 2,2% a estimativa para 2020.

O FMI elogiou a agenda de reformas do governo, mas informou que as projeções de crescimento só serão alcançadas caso as medidas avancem.

Michelle Nunes elogiou as reformas propostas pelo governo Bolsonaro, como a Reforma da Previdência, e explicou que o sucesso econômico de Bolsonaro será explicado através da aprovação das reformas.

"O governo tem que administrar suas finanças como qualquer família, ele tem que reduzir os gastos públicos com o que ele arrecada. E essas propostas são o que precisamos, mostram um país coerente, responsável", afirmou.

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Segundo Nunes, através do relatório o FMI dá um voto de confiança para o governo do presidente Jair Bolsonaro.

"O sinal que ele [FMI] está dando [é de confiabilidade ao governo. Tanto é que índices financeiros só mostram mais dinheiro, mais ponto na Bovespa, mais volume, mais fluxo e isso mostra que a sociedade, o mercado, está gostando dos sinais [apresentados pelo governo Bolsonaro]", comentou.

O FMI projeta crescimento de 2% para a economia da América Latina em 2019 e 2,5% em 2020. Segundo o fundo, essa expansão está bem abaixo de economias emergentes em outras regiões do planeta.

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