EUA desativam esquadrão de F-22 após passagem de furacão na Flórida

Após a ocorrência de alguns fatores, a Força Aérea dos EUA resolveu realizar mudanças e conseguiu canibalizar um dos esquadrões de F-22 Raptor.
Sputnik

Recentemente, uma base da Força Aérea americana foi devastada ao ser atingida por um furacão. Durante a passagem do furacão pela região da Flórida, a Base Aérea de Tyndall perdeu parte do esquadrão de caças F-22.

Contudo, essa ocorrência foi vista como uma oportunidade de elevar o tamanho das outras unidades de F-22, para obter uma maior eficiência.

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Desse ponto de vista, muito acreditam que a passagem do furacão Michael ajudou a Força Aérea americana a realizar algo que já havia discutido com o governo, ou seja, equipar as unidades da linha de frente com pelo menos 24 aeronaves cada uma.

Contudo, o aumento dos cinco esquadrões de F-22 da linha de frente à custa do sexto esquadrão prejudicou os planos de expansão da Força Aérea americana, que pretendia expandir a força total de 312 para 386 esquadrões, segundo a revista The National Interest.

Além disso, o furacão danificou a base aérea arrancando árvores, derrubando edifícios e arrancando telhados dos hangares.

Na ocasião, na base de Tyndall operavam o 43º e o 95º esquadrões de caça com aproximadamente 55 caças F-22. Antes de serem atingidos pelo furacão, os esquadrões contavam apenas com 38 aeronaves, já que as outras 17 aeronaves estavam em manutenção.

Não falando dos danos recentes provocados pelo fenômeno natural, a Força Aérea perdeu em acidentes dois caças F-22 da linha de frente e duas aeronaves de teste, entre outras que ficaram seriamente danificadas. Os F-22 são tão poucos que anteriormente os EUA gastaram dezenas de milhões de dólares e quatro anos para reparar uma aeronave que sofreu danos enquanto realizava um treinamento.

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Com isso, a Força Aérea dos EUA decidiu desativar o 95º esquadrão de caça e redistribuir suas aeronaves, alegadamente melhorando as capacidades de sua frota, além de tornar suas unidades mais eficientes ao utilizar esses recursos.

Na visão do governo americano, um esquadrão da Força Aérea com um número maior de aeronaves é capaz de fornecer um melhor balanço entre equipamento e pessoal.

Contudo, com a canibalização do 95º esquadrão de caça, a Força Aérea dos EUA reduz seu total de esquadrões para 311, decisão contrária aos planos norte-americanos, que previam a expansão da frota para um número de 386 esquadrões até o final da próxima década.

Com essa decisão, a Força Aérea dos EUA mostra que decidiu ter menos esquadrões, mas maiores.

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