Notícias do Brasil

Flávio Bolsonaro diz que parentes de milicianos em gabinete foram indicação de Queiroz

O senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) foi ao Twitter nesta terça-feira (22) defender-se da notícia de que empregou parentes de um suspeito de ser miliciano.
Sputnik

Operação do Ministério Público e da Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu 5 pessoas nesta terça e procura outras 8. A ação tem como objetivo desmantelar uma milícia envolvida na grilagem de terras na zona oeste da cidade. 

Um dos detidos é Maurício Silva da Costa, que já foi homenageado por Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

'Como um câncer': milícias do Rio crescem e controlam áreas da cidade
Outro policial militar, Adriano Magalhães da Nóbrega, teve seu mandato de prisão emitido pela operação, mas está foragido. Adriano também foi homenageado por Flávio Bolsonaro na Alerj e teve parentes seus trabalhando no gabinete de Flávio durante seu mandato de deputado estadual.

Tanto Adriano quanto Maurício são suspeitos de participação no Escritório do Crime, grupo que pode ter envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) e Anderson Gomes.

Segundo o G1, a mãe e a mulher de Adriano trabalharam para Flávio Bolsonaro até 13 de novembro de 2018. O salário líquido de cada uma delas era de R$ 5.124,62. 

Segundo Flávio, a contratação foi indicação de Fabrício Queiroz, ex-assessor que teve suas contas postas sob suspeita pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

Confira a íntegra do pronunciamento de Flávio Bolsonaro:

Comentar