UE sanciona funcionários da inteligência russa devido a caso Skripal

A União Europeia introduziu sanções contra o chefe do Departamento Central de Inteligência da Rússia (GRU, sigla em russo), seus dois adjuntos e mais dois "funcionários" da entidade devido ao caso Skripal.
Sputnik

Bruxelas afirma que eles são responsáveis por "guardar, transportar e usar em Salisbury agentes nervosos em 4 de março de 2018".

Além disso, as restrições atingirão o Centro de Pesquisa e de Estudos Científicos da Síria e altos funcionários ligados ao centro.

É a primeira vez que a União Europeia sanciona através do novo mecanismo de introdução de sanções pela divulgação e utilização de armas químicas. Na lista há um total de nove pessoas e uma organização.

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Segundo o Kremlin, as acusações contra dois russos pelo caso Skripal são infundadas, já que não há prova nenhuma até agora.

Em outubro do ano passado, a União Europeia aprovou o novo mecanismo de introdução de sanções pela divulgação e utilização de armas químicas. A organização poderá, assim, sancionar pessoas e organizações envolvidas na elaboração e uso de armas químicas independentemente do local, onde é realizado, e da nacionalidade.

Caso Skripal

Em 4 de março, o ex-agente secreto Sergei Skripal e sua filha foram envenenados na cidade britânica de Salisbury, o que provocou um grande escândalo internacional. Londres acusou Moscou de ter orquestrado o ataque com o que especialistas do Reino Unido afirmaram ser o agente nervoso A234 (também conhecido como Novichok).

A parte russa negou todas as acusações, exigindo acesso à investigação do caso e aos seus cidadãos que estavam no hospital britânico, mas Londres recusou todos os pedidos.

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