Relatório do Pentágono sobre defesa antimísseis destacará potenciais adversários dos EUA

O relatório sobre defesa antimísseis do Pentágono, que será apresentado pelo presidente americano Donald Trump nesta quinta-feira (17), também conterá disposições sobre "ameaça hipersônica", disse um importante funcionário da administração dos EUA a repórteres.
Sputnik

O documento, o primeiro do tipo desde 2010, será um dos aspectos mais destacados da nova Revisão de Defesa Antimísseis de 2019 (Missile Defense Review) dos EUA, além de enfatizar os possíveis oponentes americanos no setor de mísseis balísticos, informou uma autoridade da Casa Branca, citada pela ABC News.

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De acordo com o oficial, o relatório solicita um estudo adicional de vários conceitos de defesa antimísseis, incluindo a implantação de uma rede de satélites com instalações a laser no espaço, que poderia melhorar os sistemas de alerta para rastrear mísseis antes que eles sejam lançados ou interceptados, logo após o lançamento.

"O espaço é a chave para o próximo passo da defesa antimísseis", declarou a fonte, adicionando que "o relatório age em um ambiente, no qual não há apenas a ameaça de mísseis balísticos, mas também a ameaça de mísseis de cruzeiro e os mais recentes tipos de armamentos, como os hipersônicos", disse o funcionário do governo.

"Nossa defesa antimísseis age em um ambiente em que potenciais adversários estão se desenvolvendo rapidamente e criando uma gama muito maior de novos mísseis avançados, alguns dos quais são capazes de ameaçar os EUA, nossos parceiros e nossas forças instaladas no exterior."

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Desta forma, o âmbito de ameaças potenciais que os Estados Unidos pretendem agir foi ampliado, complementa o funcionário.

O Pentágono não publicou esse documento no ano passado por causa das tentativas de Trump de persuadir a Coreia do Norte a renunciar às suas armas nucleares. A publicação desse relatório teria prejudicado as negociações com Pyongyang.

A criação de armas hipersônicas sem análogos em outros países foi anunciada em 2018 pelo presidente russo Vladimir Putin.

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