Acelerador de partículas ainda maior poderia detalhar Universo como nunca antes

Apesar de já existir o Grande Colisor de Hádrons, cientistas estão dispostos a construir um novo ainda maior, pois o atual parece não ser suficiente para o que eles querem.
Sputnik

Recentemente, engenheiros propuseram construir um novo acelerador de partículas, que vai superar o existente, além disso, eles esperam que a máquina esclareça um grande número de mistérios do Universo.

Chineses utilizam tecnologia russo-italiana em gigante acelerador de partículas
O estudo de um Colisor Circular do Futuro dentro de um túnel de 100 km de circunferência foi apresentado na Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear na terça-feira (16). O projeto está previsto para entrar em operação em 2040.

Especialistas esperam uma decisão dos 22 países-membros da organização nos próximos anos. O projeto pode ser lançado com um colisor de elétrons e pósitrons, custando aproximadamente 9 bilhões de euros (R$ 38 bilhões).

Além disso, o projeto também envolve uma máquina de supercondutores de próton no mesmo túnel, que operaria apenas em 2050, segundo artigo publicado pelo jornal The Independent.

Segundo a diretora-geral da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear, Fabiola Gianotti, o estudo se trata de um "feito notável" que ajudaria no entendimento da física fundamental e tecnologias avançadas.

Apesar de o projeto estar fora do padrão, a organização decidiu dar sequência ao projeto assumindo a conta no valor de 9 bilhões de euros (R$ 38 bilhões) e 15 bilhões de euros (R$ 63 bilhões) em atualizações.

Esgotamento de recursos da Terra faz cientistas buscarem salvação em asteroides
Isso demonstra que todo esse processo é parte de uma corrida internacional para abrigar o sucessor do Grande Colisor de Hádrons, que envolve a China, a Europa, o Japão e os EUA.

Dos países que participam dessa corrida, a China apresentou planos de construir um colisor de 100 km, contudo, não há confirmação de os planos estarem seguindo adiante.

Contudo, quem abrigará o novo colisor não é o fator mais importante para os físicos, que consideram as oportunidades científicas oferecidas pelo novo colisor, como o fator mais importante, já que os megaprojetos científicos atraem talentos e podem gerar novos benefícios e tecnologias.

Comentar