Líder supremo do Irã ataca funcionários dos EUA: 'idiotas de primeira classe'

O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, atacou políticos dos Estados Unidos, chamando-os de palhaços e idiotas não confiáveis, acrescentando ainda que a política norte-americana para Teerã só fez o país florescer.
Sputnik

Algumas autoridades americanas "fingem que estão loucas" e são "idiotas de primeira classe", afirmou Khamenei em um discurso na cidade de Qom, no centro-oeste do Irã, na última quarta-feira. Os comentários foram publicados posteriormente em sua conta no Twitter.

"Alguns funcionários dos EUA fingem que estão loucos. Claro que não concordo com isso, mas eles são idiotas de primeira classe".

"Às vezes o inimigo fala como um palhaço", continuou, observando que "uma autoridade dos EUA" disse recentemente que Teerã deveria aprender sobre a observação dos direitos humanos na Arábia Saudita.

"Como podemos chamá-lo, mas um palhaço?", prosseguiu.

Khamenei também escreveu que as sanções impostas ao Irã no passado permitiram à nação "florescer" e que o país "sairia desta fase".

Irã não respeitará 'sanções ilegais' dos EUA, diz ministro do Petróleo

No início desta semana, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, alertou que Washington estará "redobrando" os esforços diplomáticos e comerciais para colocar "uma pressão real sobre o Irã" no futuro próximo.

Teerã e Washington estão presos em uma disputa diplomática desde que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se retirou unilateralmente do Plano de Ação Integral Conjunto (JCPOA) sobre o programa nuclear iraniano. Ele chamou o acordo de "defeituoso em seu núcleo" e citou a desconfiança em relação ao Irã.

A ação de Trump foi criticada pela União Europeia (UE), Rússia e China, que também são signatários do acordo. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), encarregada de monitorar o programa nuclear do Irã, informou que o país está cumprindo o acordo.

A Casa Branca reativou sanções contra a energia iraniana e o setor bancário, com funcionários indicando que as restrições visam a eliminar o comércio de petróleo de Teerã. A liderança da República Islâmica criticou as sanções como não provocadas e ilegais sob a lei internacional e prometeu retaliar.

Comentar