Quando o pescador Leonardo Sandoval passava perto de um rio, ele encontrou uma pedra que chamou a sua atenção e ele não perdeu tempo para avisar as autoridades de Arroyo Seco.
A pedido das autoridades da província, uma equipe de arqueólogos e paleontólogos começou a examinar o esqueleto e determinou que se tratava de uma macrauquênia, um mamífero da família Macraucheniidae que se extinguiu há 8.000 anos e que habitou na América do Sul.
De acordo com Luisiano Rey, subdiretor do Patrimônio Arqueológico e Paleontológico do Ministério da Inovação e Cultura, o animal pesava mais de 1.000 quilos e era parecido com um camelo e um tapir.
"Esses exemplares tinham dois metros de altura e três de comprimento", disse Rey, acrescentando que "é uma descoberta muito importante desde o ponto de vista local, provincial e nacional porque existe apenas um espécimen no país de uma macrauquênia completa".
Foi o investigador britânico Charles Darwin que encontrou os primeiros fósseis da macrauquênia no sul da Argentina em 1834, durante a sua viagem de cinco anos ao redor do mundo.