Presidente colombiano pede sanções econômicas 'exemplares' para a Odebrecht

O presidente colombiano, Iván Duque, pediu às autoridades administrativas e fiscais que imponham a mais alta sanção econômica à multinacional brasileira de construção Odebrecht, que ofereceu propinas milionárias para se beneficiar de contratos de infraestrutura.
Sputnik

"Acredito que os casos que a Superintendência (de Indústria e Comércio) tem em consideração, e que não faço referência explícita porque não pretendo fazer nenhum prejulgamento, mas que o país os conhece, espero que as sanções exemplares sejam dadas para o bem de nosso país e pela derrota de qualquer forma de corrupção", disse Duque na comemoração dos 50 anos da entidade, transmitida em streaming.

CIA apresenta nesta terça-feira resultados das investigações sobre morte de Khashoggi
Qualquer empresa que "corrompa um funcionário para ganhar um contrato não está apenas incorrendo em um delito grave, mas em uma grave violação do direito à concorrência, que merece as mais altas sanções monetárias possíveis a serem aplicadas", disse Duque.

Ele também considerou que uma empresa não pode ser autorizada a "considerar-se parte do ambiente econômico nacional" através de "subornos, recursos pagos em paraísos fiscais".

A Odebrecht ofereceu ao Estado colombiano um Acordo de Reparação Integral, mediante o qual oferecia uma compensação econômica equivalente a 33,7 milhões de dólares pelos danos gerados pelos crimes cometidos, em troca da retirada de todos os processos legais e administrativos de sua jurisdição. contra e ser autorizado a voltar a submeter-se a concursos públicos.

Comentar