Votação contrária ao Brexit no Parlamento criaria 'incerteza', diz May

Theresa May disse neste sábado (1) que será a primeira-ministra a retirar a Grã-Bretanha da União Européia e que o Parlamento deve apoiar seu acordo de Brexit para garantir a segurança do futuro.
Sputnik

May selou o acordo com líderes da União Europeia no último domingo, em Bruxelas, mas ele ainda precisa ser aprovada em votação no Parlamento britânico em 11 de dezembro.

O acordo tem sido criticado por muitos dos legisladores do próprio partido da premiê. Já os partidos da oposição e um pequeno partido da Irlanda do Norte que apóia o governo minoritário de May também disseram que planejam rejeitar o acordo.

Vários ministros renunciaram em protesto ao termos do Brexit, e alguns dos legisladores da agremiação de May pediram um voto de não confiança em sua liderança — um processo que pode levar a destituição da premiê. 

"Ainda há muito mais a fazer, não menos importante, entregar o Brexit e ser a primeira-ministra que tira o Reino Unido da União Européia", disse May em coletiva de imprensa no G20 na Argentina.

"Estarei conversando com membros do Parlamento… e explicando que aprovar este acordo na votação que ocorrerá na Câmara dos Comuns nos levará à certeza para o futuro, e que a falha em fazer isso só levaria à incerteza."

May acusa oposição de traição por propor novo referendo sobre Brexit
May disse que, durante uma série de reuniões bilaterais com líderes mundiais na cúpula, ela os atualizou sobre o acordo Brexit e disse que seria um bom negócio para a economia global.

"Amigos e parceiros deixaram claro que estão dispostos a assinar e implementar acordos ambiciosos de livre comércio conosco o mais rápido possível", acrescentou.

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