Corte escocesa determina que Londres não pode parar caso sobre Brexit na Corte Europeia

Mais cedo, a primeiro-ministra Nicola Sturgeon disse que a Escócia deveria apresentar sua própria versão do esquema "backstop" do Brexit, que está sendo negociado atualmente para a fronteira irlandesa pela União Europeia e pelo Reino Unido.
Sputnik

O Tribunal de Sessão, o mais alto tribunal civil da Escócia, decidiu na quinta-feira que as autoridades britânicas não podem impedir um processo judicial que determine se o Reino Unido tem o direito de reverter unilateralmente o Brexit, que está sendo considerado pelo principal tribunal da Europa, informou a Reuters.

Escócia estuda a possibilidade de sair da Grã-Bretanha depois do Brexit
As autoridades escocesas que são contra o Brexit pediram uma decisão que esclarecesse se o Reino Unido tem o direito de retirar a ativação do artigo 50 do Tratado de Lisboa para sair da União Europeia.

O governo do Reino Unido tentou protocolar um recurso em relação à decisão do tribunal escocês, alegando que o caso deveria ser levado ao Tribunal de Justiça Europeu. No entanto, as autoridades rejeitaram o passo, disse o advogado Jolyon Maugham no Twitter.

​No início deste ano, Sturgeon disse que ela e seu partido, o SNP, apoiariam um novo referendo sobre a retirada da Grã-Bretanha da União Europeia se o Parlamento votasse por este passo.

A premiê também comentou sobre a questão da independência escocesa, enfatizando que os próximos passos para sua resolução só se tornarão mais claros quando a saída efetiva se tornar mais abrangente. Ela enfatizou ainda que não poderia esperar que os parlamentares do Partido Nacional Escocês apoiassem o acordo Brexit em seu formato atual.

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