Marinha dos EUA deveria se preocupar com novo míssil supersônico chinês, diz mídia

Novo míssil antinavio chinês poderá causar sérios transtornos para a Marinha dos EUA, principalmente se os chineses decidirem fabricar o míssil em grande quantidade.
Sputnik

Outro fator com que os EUA deveriam se preocupar estar relacionado ao interesse do gigante asiático de exportar seu míssil para o mercado internacional, segundo artigo publicado pela revista The National Interest.

O CM-401 é um novo tipo de míssil supersônico antinavio. Além disso, o míssil possui alta manobrabilidade de voo e alta velocidade de ataque, sem contar que pode ser lançado de veículos terrestres e navios.

Porém, isso não é tudo, o míssil chinês possui um alcance operacional de 15 a 290 km e atinge velocidade de cruzeiro de que pode chegar a Mach 4 e velocidade terminal de Mach 6. Em teoria, o míssil seria semelhante ao Iskander, sendo assim, ele teria um diâmetro máximo de 850 mm.

Isso significa que o míssil teria potencial para destruir um navio inimigo com apenas um tiro. Ele conta ainda com um pequeno radar capaz de corrigir sua rota pouco antes de atingir o alvo. Outro fato importante é que o míssil realiza voo errático, ou seja, ele pode enganar a defesa dos inimigos, complicando sua interceptação.

A China está aumentando arsenal e elevando tecnologias a um novo grau, sem deixar de oferecer suas criações a outros países, o que estaria preocupando os EUA.

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Mesmo que os EUA invistam em quantidade de navio, isso não ajudará muito, já que outros países estão investindo em tecnologias avançadas capazes de destruir grandes navios com apenas um disparo, como é o caso do CM-401 e muitos outros sistemas avançados.

A China está chegando a um patamar que provavelmente perturbará os EUA, já que o país está crescendo economicamente e obtendo um desenvolvimento técnico-militar muito rápido. Para exemplificar, o desenvolvimento de tecnologias estratégicas, desenvolvimento nas áreas de motores espaciais e aeronáuticos, tecnologia quântica, velocidade hipersônica, automatização e robótica, nanotecnologias, inteligência artificial e pesquisa espacial.

Enquanto isso, o Pentágono estaria monitorando a modernização militar da China, para tentar adaptar as forças americanas, aplicando investimentos e conceitos operacionais contra "eventuais ameaças".

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