Na opinião dos autores do artigo na revista The National Interest, embora a Jordânia tenha a reputação de ser um aliado estadunidense na luta contra o Daesh, o Reino Haxemita está correndo um risco sério.
Devido à derrota do Daesh na Síria e no Iraque, os autores esperam em breve o retorno de muitos militantes à Jordânia. Estes terroristas treinados e ideologicamente preparados representam uma ameaça séria à segurança do país.
A The National Interest ressalta que o perigo advém inclusive dos refugiados sírios, cujo número na Jordânia ronda os 658 mil, em uma população de 9,5 milhões de pessoas. Suas más condições de vida são um terreno propício para o radicalismo, e por isso muitos deles podem se juntar aos terroristas, acreditam os autores.
Os jornalistas frisam que o problema do extremismo na Jordânia tem adquirido um caráter cada vez mais grave desde o ano de 2015. Em agosto de 2018, um atentado na cidade de Salt morreram quatro oficiais das forças de segurança jordanas, outros 16 cidadãos civis ficaram feridos. Em consequência, cinco extremistas foram detidos. Perto do lugar do atentado, foram detectados vários dispositivos que os criminosos planejavam usar nos ataques seguintes.