Eliminar em 1 segundo: conheça os melhores sistemas de mísseis antitanque no mundo

No campo de batalha, os veículos blindados são ameaçados não apenas pelos tanques, artilharia e aviação inimigos, como também pela infantaria equipada com outros armamentos especificamente projetados para esse fim. O colunista da Sputnik Andrei Kots enumera os melhores sistemas portáteis de mísseis antitanque no mundo.
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A guarnição de um sistema portátil de mísseis antitanque pode bem eliminar um veículo de combate blindado em um segundo, enquanto nem todas as câmeras infravermelhas podem detectar a própria instalação, sublinha o autor.

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Acredita-se que este seja o mais moderno e potente sistema portátil de mísseis antitanque no exército russo.

Todos os elementos do sistema são montados em um tripé que pode ser facilmente transportado por duas pessoas — completamente montado ele pesa cerca de 26 quilos.

A instalação consiste de uma mira telescópica que funciona em regime ótico e infravermelho, um telêmetro lazer, um aparelho de laser ótico, bem como de um aparelho de seguimento com transmissões de orientação. O zoom da mira é de 12 e 20 vezes.

O sistema é destinado a fazer fogo contra alvos móveis e estáticos terrestres, marítimos e aéreos com diferentes tipos de projéteis — com carga em tandem, incendiária ou termobárica — que dispõem de alcance entre 100 e 10 mil metros. Os projéteis com maior alcance visam não apenas eliminar alvos aéreos se deslocando com velocidades de até 900 quilômetros por hora e altitudes de até nove quilômetros, mas inclusive objetivos terrestres com blindagem leve.

Alguns destes projéteis são capazes de perfurar uma blindagem homogênea de até 1.300 mm por trás de proteção dinâmica, o que normalmente basta para qualquer tanque moderno.

FGM-148 Javelin

Um dos sistemas de mísseis antitanque mais conhecidos no mundo, inclusive graças aos filmes de Hollywood e jogos de computador, é o estadunidense FGM-148 Javelin.

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A primeira arma deste tipo produzida em série, pertencente à 3ª geração, destina-se a eliminar blindados e alvos aéreos a baixas altitudes, como helicópteros, VANTs ou aviões a hélice durante a aterrissagem. A respectiva ogiva tem cabeça de guiamento infravermelha e só exige que o militar capture o alvo e faça fogo. Assim, não é preciso "iluminar" o tanque inimigo, pois o projétil o atingirá por si próprio.

A estrutura do projétil permite que a detonação da carga explosiva seja dirigida — durante o impacto contra o alvo ou um pouco por cima dele.

Segundo afirmam os militares norte-americanos, o último modo de detonar é especialmente eficiente contra blindados, pois permite um impacto contra a blindagem fina do teto.

Por suas outras caraterísticas, o Javelin perde para outros sistemas menos avançados. Por exemplo, seu alcance é de apenas 2.500 metros, o que torna a guarnição vulnerável ao fogo de resposta. Além disso, a eficiência do FGM-148 está dependente de condições externas: névoa, precipitação, fumaça ou poeira. Quanto menor é a visibilidade, mais difícil é detectar o alvo para quem maneja o sistema.

Spike

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A família de sistemas israelenses Spike é o principal concorrente do FGM-148 norte-americano no mercado de armamentos. Hoje em dia, eles estão em serviço dos exércitos de 17 países.

Um traço caraterístico deste sistema é sua variedade de modificações. O Mini-Spike montado e equipado, por exemplo, pesa apenas 14 quilos e visa combater infantaria em condições urbanas e a distâncias de até 1.300 metros.

Outra modificação, o Spike-SR, é usada a partir do ombro, enquanto seus projéteis podem eliminar um alvo blindado à distância de até 1,5 quilômetros. Já as munições do Spike-MR têm alcance de entre 2,5 e 3 quilômetros. A versão mais potente dispara até 5,5 mil metros e pode perfurar 900 mm de blindagem homogênea.

Mais uma modificação, o "peso pesado" da família Spike-ER, pesa 34 quilos e é instalada em helicópteros e blindados ligeiros, disparando a 8 km. Finalmente, o maior do grupo, o Spike NLOS, tem o alcance incrível de 25 km, pesa 70 quilos e é usado para fazer fogo desde posições protegidas.

Milan

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O sistema Milan de produção franco-alemã entrou em serviço em 1972 e hoje é usado por militares de 40 países em suas diferentes modificações. O aparelho é composto de um cano-contêiner com o projétil e uma instalação de lançamento com mira, bloco eletrônico, painel de comando e bateria. A trajetória do projétil é guiada por fio.

A modificação mais moderna do sistema, Milan ER, tem alcance de até 3 quilômetros e perfura 1.100 mm de blindagem homogênea. Estas são caraterísticas bem típicas para um sistema de mísseis antitanque de 2ª geração, mas o Milan tem suas vantagens — confiabilidade elevada e proteção contra interferências. Já uma das desvantagens é seu peso muito grande — quase 45 quilos.

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