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Abraji registra 130 agressões a jornalistas cobrindo eleições até o momento

Pelo menos 130 jornalistas foram agredidos em situações diretamente relacionadas à cobertura das eleições em 2018 até o momento. 59 destas ocorrências são relativas a ataques físicos, enquanto 71 foram ameaçados por redes sociais. A informação é da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji).
Sputnik

Os casos mais graves foram registrados contra jornalistas da Veja e Bandeirantes. No primeiro caso, os repórteres que assinaram a matéria expondo o processo da ex-mulher de Jair Bolsonaro (PSL) tiveram seus perfis de redes sociais invadidos por ameaças de morte, xingamentos e comentários homofóbicos.

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Um deles teve dados pessoais expostos na internet e foi alvo de difamação. Já em relação à Rádio Bandeirantes, uma repórter foi agredida com uma cabeçada por um apoiador de Jair Bolsonaro enquanto cobria manifestação na avenida Paulista, em São Paulo.

"O assédio direcionado a uma profissional de comunicação por causa de seu trabalho atingiu desta vez um novo — e pior — patamar, ao expor de maneira criminosa dados pessoais de terceiros, alastrando as agressões", condenou a associação, conforme citada pelo jornal O Estado de São Paulo.

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