Economista da Forbes mostra vantagens de fazer negócios na Rússia

A recente visita à Rússia do especialista financeiro norte-americano da Forbes, Bill Conely, mudou sua percepção sobre o ambiente empresarial do país.
Sputnik

Em um artigo publicado pela revista norte-americana, o analista listou os fatores que transformaram o país eslavo em um ótimo lugar para se fazer negócios.

Segundo o especialista, uma das razões pelas quais a Rússia possui um ambiente empresarial diferente do anterior é que agora há cada vez mais gestores nascidos depois da queda da União Soviética, que têm uma mentalidade diferente.

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Essa nova mentalidade transforma a atitude dos empregados em relação aos clientes e a eficiência no trabalho. Outro aspecto, segundo o economista, é que as empresas agora são "mais competitivas e se focam na produtividade e eficiência".

Agora, os serviços e produtos para escritórios na Rússia podem ser encontrados por preços competitivos, além de uma força de trabalho altamente qualificada e mais barata, em comparação com países da Europa Ocidental.

O país eslavo, com o segundo maior índice do mundo em termos de população com educação pós-secundária, teve a menor taxa de desemprego dos últimos anos — sendo mais baixa do que a média, de acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE, na sigla em inglês).

Conely também menciona os desafios, sendo o maior a relativa escassez de startups tecnológicas, devido ao receio que têm os programadores russos de que "a competição com conexões políticas" os prive da sua propriedade intelectual.

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O economista acha, citando o jornal The Washington Post, que as sanções impostas pela Administração Trump não afetaram muito, pois "com um baixo nível de desemprego e uma inflação sob controle, até agora as sanções não desestabilizaram muito as bases da economia nacional russa", porém podem atrapalhar o comércio internacional com a Rússia.

Na realidade, relatou-se que as sanções dos EUA tiveram o efeito oposto de fazerem com que os bilionários russos retornassem com seus ativos. Desse modo, o maior banco da Rússia (Sberbank), informou recentemente que os ativos corporativos em todas as moedas aumentaram 17% entre janeiro e agosto deste ano.

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