Coalizão liderada pelos EUA: entrega dos sistemas russos S-300 à Síria 'não mudou nada'

No mês passado, a Rússia decidiu fornecer à Síria os sistemas de defesa aérea S-300. A decisão foi tomada depois que um avião russo Il-20 foi derrubado pelas forças da Síria que estavam atacando os caças israelenses F-16, que estavam atacando instalações na província síria de Latakia.
Sputnik

De acordo com o porta-voz dos EUA, coronel Sean Ryan, a decisão da Rússia de fornecer os sistemas S-300 à Síria não teve impacto sobre as forças lideradas pelos EUA em terra até agora.

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"Não mudou nada […] É sempre uma preocupação quando um novo equipamento é trazido para a região, mas temos um processo de desescalada com eles [os russos] que planejamos usar", afirmou.

Após o anúncio do entrega dos S-300, o ministro das Relações Exteriores da Síria, Walid Muallem, disse que os sistemas de defesa aérea tinham capacidade suficiente para responder às ameaças israelenses ao país.

Em 24 de setembro, o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, anunciou medidas para melhorar a segurança dos militares russos na Síria em resposta ao abate do avião IL-20, cuja responsabilidade foi imposta a Israel por Moscou.

A pedido do presidente russo, Vladimir Putin, Moscou vai equipar os postos de comando da defesa aérea síria com sistemas de controle automatizados, que somente os russos possuem, além de realizar a supressão radioeletrônica de navegação por satélite, dos radares aéreos e dos sistemas de comunicação de aeronaves de combate que atacam alvos em território sírio.


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