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Juiz é afastado após revelarem seu plano secreto de recolher as urnas eletrônicas

O ministro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Humberto Martins, afastou o juiz Eduardo Luiz Rocha Cubas, na sexta-feira (28), após ter sido revelado o plano do juiz de recolher as urnas eletrônicas e prejudicar as eleições.
Sputnik

Segundo divulgado pela Advocacia Geral da União (AGU), Cubas pretendia conceder uma decisão liminar na sexta-feira (5), dois dias antes das eleições, questionando a credibilidade e a segurança das urnas eletrônicas. 

A intenção do juiz, nas palavras da AGU, seria "inviabilizar a realização das eleições ou desacreditar o processo eleitoral como um todo".

A decisão pelo recolhimento das urnas deveria então ser cumprida pelo Exército brasileiro, conforme o site Conjur.

A AGU aponta em um documento uma série de irregularidades que levantaram suspeita sobre a forma como agiu o juiz, que faz parte do Juizado Especial Federal Cível de Formosa-GO.

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Segundo a autoridade, ele deu andamento a ações para as quais não tinha competência devido ao cargo que ocupa. Ele também não digitalizou os autos da ação e a colocou sob sigilo, sem intimar a União, conforme a própria AGU relata.

O juiz também esteve em Brasília para visitar o Comando do Exército, onde se reuniu com militares a fim de adiantar o esquema e tentar garantir que a ordem seria cumprida.

Segundo a AGU, ele queria que "as Forças Armadas pudessem desde já se preparar para o cumprimento da determinação futura que receberia para recolher urnas; não houvesse tempo hábil para a decisão ser revertida pelo próprio Judiciário".

A Advocacia Geral da União ainda incluiu nos autos um vídeo do juiz ao lado do deputado federal Eduardo Bolsonaro em que questiona a lisura das urnas eletrônicas. Esse também seria um comportamento que entra em conflito com a função que ele exercia.

Abaixo, veja um vídeo do Youtube em que o juiz aparece ao lado do deputado questionando os sistema de urnas eletrônicas.

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