Trump queria Assad morto, diz livro de Bob Woodward, jornalista do Watergate

O presidente dos EUA queria que o presidente da Síria, Bashar Assad, fosse assassinado em 2017, no entanto, seu secretário de Defesa ignorou o pedido. É o que diz o novo livro de Bob Woodward, "Medo: Trump na Casa Branca".
Sputnik

Segundo texto publicado no jornal The Washington Post, o livro mostra que as principais lideranças dos EUA desobedeceram a ordens de Trump para limitar o que viam como um comportamento perigoso. A publicação mostra Trump como impulsivo em suas decisões e um clima de caos e nervosismo permeando sua equipe.

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De acordo com o texto de Woodward, Trump disse ao seu secretário de Defesa, James Mattis, que ele queria o presidente sírio morto após notícias e ataques químicos na Síria em abril de 2017.

Mattis teria respondido que ele o faria, no entanto, desenvolveu um plano limitado de ataque aéreo para evitar que Assad fosse ameaçado. Segundo o livro, Mattis disse a seus associados que o presidente dos EUA agia como uma criança.

A porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, disse que o livro não passa de "histórias inventadas, muitas delas por empregados insatisfeitos, ditas para fazer o presidente parecer ruim".

Em entrevista ao Daily Caller, Trump negou as acusações do livro, chamando a obra de "suja", dizendo que é mais um livro ruim. O presidente norte-americano também disse que Woodward tem "muitos problemas de credibilidade".

Bob Woodward ganhou fama após escrever sobre o escândalo de Watergate, nos anos 1970. Desde então escreveu diversos livros sobre os bastidores no poder na Casa Branca. Seu novo livro será lançado em 11 de setembro.

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