Nos EUA, são desvendados planos de destruição nuclear da URSS e da China

Nos anos 1960, os EUA elaboravam planos de destruição total da URSS e da China como potências industriais dominantes, enquanto os militares norte-americanos colocavam a possibilidade de mortes maciças entre população destes países, lê-se na resenha publicada no site da organização não governamental Arquivo de Segurança Nacional.
Sputnik

Os investigadores prestaram atenção aos documentos do Plano Operacional Único Integrado (SIOP, sigla em inglês), datado de 1964. O plano abrangia as questões de utilização das armas nucleares dos EUA. Em particular, os documentos apontam para a necessidade de destruição de 79% do potencial industrial da URSS. 

Enquanto isso, os EUA admitiam a morte maciça entre a população civil da URSS. Assim, segundo estimativas de 1961, um ataque de acordo com o plano SIOP previa a eliminação de 71% da população das cidades soviéticas. As estimativas de 1962 previam a morte de 70 milhões de cidadãos soviéticos.

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Ao mesmo tempo, o Estado-Maior Conjunto dos EUA considerava até mesmo a ideia de destruição da população como o principal critério da vitória sobre a URSS.

O SIOP é um conjunto de documentos operacionais secretos que representam uma instrução detalhada de utilização das armas nucleares das Forças Armadas dos EUA.

Em dezembro de 2015, a Administração Nacional de Arquivos e Registros divulgou uma lista de alvos potenciais de bombardeamentos norte-americanos para 1959, que incluíam centenas dos locais na URSS, Europa Oriental e China. 

De acordo com o documento desclassificado, a principal prioridade era dada à destruição dos alvos aéreos, enquanto a meta principal era a destruição dos bombardeiros soviéticos bem antes de sua decolagem para a Europa. 

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