Mídia americana indica nova vulnerabilidade do caça F-35

O jornal norte-americano The National Interest revelou um ponto fraco do caça F-35 perante as forças da natureza.
Sputnik

Segundo a edição, o avião é vulnerável a raios devido às particularidades de sua estrutura.

Assim, no início de agosto, o Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos pediu para-raios portáteis para proteger os F-35B estacionados na base americana de Iwakuni no Japão.

Como argumentaram os militares, o caça não assegura proteção passiva intrínseca contra raios porque é construído de materiais compósitos.

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Segundo o Pentágono, a construtora do F-35, Lockheed Martin, já está testando métodos para prevenir ameaças deste tipo, incluindo a proteção do "cérebro" do avião — o Sistema de Informação Autônoma Logística (ALIS, na sigla em inglês).

A edição também aponta para o risco de explosão dos tanques de combustível do caça em caso de ser atingido por um raio. O problema, segundo The National Interest, não é novo e foi relatado pelo Pentágono ainda em 2012. Naquele ano, os testes do sistema de combustível do F-35 "identificaram deficiências na manutenção dos devidos níveis de oxigênio nos tanques de combustível para prevenir a explosão deste".

Já naquele tempo, para resolver o problema era preciso aumentar a proteção do caça.

Anteriormente, o Escritório Governamental de Contabilidade dos EUA apelou ao Pentágono para que este desenvolvesse um plano abrangente que ajudasse a resolver as numerosas falhas do F-35 antes de sua produção em massa ser iniciada no início dos anos 2020.

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