Segurança de quem EUA e Geórgia pretendem garantir efetuando manobras no mar Negro?

O destróier USS Carney da Marinha dos EUA e os navios da Guarda Costeira da Geórgia participaram de manobras navais conjuntas nas águas do mar Negro.
Sputnik

Segundo comunica o Departamento da Guarda Costeira do Ministério do Interior da Geórgia, os exercícios incluíram detenção de navios-violadores e verificação de identidade das pessoas a bordo.

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Ademais, no decurso dos treinamentos a tripulação do destróier estadunidense deu um curso de primeiros socorros para os membros da guarda-costeira georgiana.

De acordo com o comunicado da parte georgiana, os objetivos principais das manobras foram: garantir a segurança no mar Negro, apoiar os aliados e parceiros na região e intensificar a cooperação entre Geórgia e Estados Unidos na área marítima.

Previamente na Geórgia ocorreram os exercícios militares internacionais em grande escala da OTAN Noble Partner 2018.

Vale destacar que essas manobras tiveram lugar na véspera do 10º aniversário do reconhecimento da independência de Ossétia do Sul por parte da Federação da Rússia. O exemplo foi seguido pela Nicarágua, Venezuela, Nauru, Vanuatu, Tuvalu e Síria.

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Na época da URSS, essa região pertencia à República Socialista Soviética da Geórgia. E até hoje a Geórgia ainda não a reconheceu como Estado independente.

Na noite para 8 de agosto de 2008, a Geórgia atacou o território osseto com lançadores múltiplos de foguetes Grad, destruindo uma parte da capital da república. Ao defender os habitantes da Ossétia do Sul, muitos dos quais obtiveram a cidadania russa, a Rússia introduziu tropas na república e expulsou os militares georgianos após cinco dias de confrontação militar.

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