Família do ditador chileno Pinochet deve devolver 1,6 milhão de dólares

A família do ditador chileno Augusto Pinochet (1973-1990) deve devolver ao Estado cerca de 1.621 milhões de dólares em bens ilícitos de sua propriedade, ordenou uma decisão da Segunda Câmara do Supremo Tribunal de Justiça, informaram vários meios de comunicação locais.
Sputnik

A sentença, adotada por quatro votos a um, corresponde ao caso do Banco Riggs, que investigou a fortuna do ditador chileno e determinou o confisco dos bens e das contas bancárias de sua família, informou o site biobiídia multimídia em seu site.

Popularidade de Macri cai para 35,9% após presidente pedir ajuda ao FMI
A Justiça também condenou a quatro anos de prisão com o benefício de liberdade vigiada a três soldados que se aposentaram pelo crime de apropriação indébita de fundos públicos, informou o portal de notícias El Mostrador.

Com essa decisão, os bens herdados pela viúva e filhos do ditador após sua morte, em 10 de dezembro de 2006, devem ser restaurados.

A existência desses ativos de Pinochet era conhecida em 2004, quando um comitê do Senado americano que investigava o ataque às Torres Gêmeas em Nova York, em 11 de setembro de 2001, descobriu que o ditador chileno tinha contas secretas no Banco Riggs. EUA

Segundo a investigação, Pinochet manteve pelo menos 127 contas secretas naquele banco desde 1994, por cerca de 27 milhões de dólares.

Comentar