Premiê israelense Netanyahu exige 'total cessar-fogo' com o Hamas em meio a crise em Gaza

A observação ocorre em meio a um recente aumento na violência, em que militantes israelenses e do Hamas trocaram fogo pesado pela fronteira de Gaza. De acordo com uma autoridade de Israel, o país quer restaurar status quo da região antes de protestos incitados pelo Hamas em março.
Sputnik

Os militares israelenses continuarão a campanha contra o Hamas, afirmou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu no domingo, segundo o jornal The Jerusalem Post.

"Estamos no meio de uma campanha contra o terror em Gaza. Houve uma troca de ataques e isso não terminará em um só golpe", disse Netanyahu antes de uma reunião do seu gabinete, acrescentando que Israel tem uma clara demanda: "um cessar-fogo total".

Israel teria se preparado para assassinar líderes do Hamas em Gaza
O ministro de Assuntos e Patrimônio de Jerusalém e membro do Alto Gabinete de Segurança, Ze'ev Elkin disse que Israel não estava negociando com o Hamas e que todas as conversas foram realizadas com a Autoridade Nacional Palestina.

Ele acrescentou que Israel planejava apenas restaurar a ordem reinante antes do último surto de violência com o Hamas no final de março. Na ocasião, o Hamas orquestrou protestos em massa ao longo da fronteira de Gaza, promovendo o direito dos palestinos a retornar à sua terra natal no território israelense e protestando contra a decisão dos EUA em reconhecer Jerusalém como a capital de Israel, movendo a embaixada americana para a cidade.

Essas declarações foram feitas pouco depois de relatos de que Israel e o Hamas, o grupo militante que governa o enclave de Gaza, alcançaram um cessar-fogo "com base na calma mútua", após o mais recente aumento da violência nesta semana.

Na quarta-feira, o Hamas disparou mais de 180 mísseis contra as comunidades do sul de Israel, provocando uma reação de jatos israelenses, que bombardearam mais de 150 alvos em Gaza.

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