Embaixada da Rússia critica novas sanções dos EUA por envenenamento dos Skripal

Embaixada da Rússia para os Estados Unidos criticou o recém-anunciado lote de sanções do Departamento de Estado dos EUA contra Moscou.
Sputnik

A Embaixada da Rússia nos Estados Unidos disse que Washington não apresentou provas do papel de Moscou em envenenamento de Salisbury sob as alegações de que as informações sobre o incidente são confidenciais.

EUA adotam sanções contra a Rússia por caso Skripal
A Embaixada também observou que a Rússia havia afirmado ao Departamento de Estado dos EUA que continuava a "defender fortemente uma investigação aberta e transparente" no caso de Salisbury. O corpo diplomático classificou ainda que sanções recém-anunciadas eram "draconianas".

A missão acusou os Estados Unidos de um estilo de "linha de montagem" ao impor sanções não substanciadas à Rússia e se recusar a se comunicar.

Mais cedo, o Departamento de Estado dos EUA anunciou em um comunicado de imprensa novas sanções contra a Rússia com base nas alegações de uso de armas químicas por Moscou contra o ex-oficial de inteligência russo Sergei Skripal e sua filha Yulia no Reino Unido e exigiu que Moscou permitisse a internacionalização de inspeções no local.

Fora do Ocidente países não acreditam no Reino Unido sobre caso Skripal, diz embaixador
Uma autoridade do Departamento de Estado disse em uma teleconferência com repórteres que a primeira leva de sanções entrará em vigor em 22 de agosto e proibirá a exportação de material sensível à segurança nacional para a Rússia.

A porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert, disse que Washington determinou que o governo russo usou "armas químicas ou biológicas" contra seus próprios cidadãos, violando as leis internacionais.

Comentar