Diplomata russo acusa órgão da ONU de distorcer fatos para prejudicar Síria

O Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (EACDH) consegue cinicamente distorcer os fatos ao especular sobre a tragédia na cidade síria de As-Suwayda e acusar Damasco de estar fortalecendo a concentração de militantes do Daesh no sul do país, informou uma fonte diplomática russa à Sputnik.
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"A declaração do EACDH é uma distorção cínica dos fatos. Não houve e não poderia haver nenhum acordo com Daesh [organização terrorista proibida na Rússia]. Não houve nenhuma relocação de terroristas de Yarmouk, Tadamon e Hajar al-Aswad, como é afirmado em uma declaração do EACDH. Durante o período mencionado foi organizada uma ação humanitária para evacuação de mulheres e crianças dessas regiões para Idlib, que aconteceu no fim do mês sagrado do Ramadã. A meta era impedir que houvesse vítimas na zona da operação antiterrorista contra o Daesh", afirmou.

O diplomata apontou que a declaração do EACDH foi uma tentativa de acusar Damasco de cooperar com o Daesh, enquanto o governo sírio vem lutando para eliminar o terrorismo no país devastado pela guerra.

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"Nesse sentido, temos testemunhado muitos casos de evacuação de terroristas do Daesh como parte de acordos firmados com a participação da coalizão internacional liderada pelos EUA. Essa declaração do EACDH confirma novamente que a organização está auxiliando opositores do governo legítimo da Síria. A tentativa dos funcionários do EACDH de usar eventos sangrentos em As-Suwayda para formulação de falsas acusações contra as autoridades sírias […] é simplesmente chocante", acrescentou.

Na terça-feira (31), o EACDH divulgou um comunicado criticando o governo sírio por suposta transferência de terroristas do Daesh para a província síria de As-Suwayda, que, segundo a agência da ONU, resultou no assassinato de mais de 200 pessoas.

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