Ativistas tentarão furar bloqueio marítimo imposto por Israel na Faixa de Gaza

Uma flotilha internacional que tenta desafiar o bloqueio marítimo de Israel na Faixa de Gaza está se aproximando do destino, apesar de sua localização exata ser desconhecida.
Sputnik

A "Flotilha da Liberdade", com três embarcações, partiu de Palermo, na Sicília, no dia 21 de julho. A previsão é de que a primeira delas chegue na costa de Gaza no domingo, afirmou à AFP Pierre Stambul, presidente da União Judaica Francesa pela Paz.

Segundo Stambul, que não está a bordo, há cerca de 40 ativistas de 15 países, incluindo dois da França, nas embarcações.

Como nas tentativas anteriores de romper o bloqueio, espera-se que os navios sejam parados no mar pela marinha israelense e levados para um porto israelense.

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Um vídeo divulgado na Internet no sábado, a bordo de um dos navios, de Richard Sudan, da Press TV do Irã, disse que um dos navios menores saiu com um "problema" não especificado.

"Então, dois barcos estão atualmente indo em direção à Faixa de Gaza", disse ele.

Os passageiros, disse ele, incluíam jornalistas, ativistas e um deputado da Jordânia. Sudan afirmou que o desafio ao bloqueio "é um gesto de solidariedade aos palestinos".

Em 2010, soldados israelenses mataram nove ativistas turcos quando invadiram uma flotilha de seis navios que tentava chegar à Faixa de Gaza, desafiando o bloqueio. Outro ativista morreu anos depois.

Os assassinatos irritaram a Turquia — que cortou os laços diplomáticos com Israel. 

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Outra tentativa de furar o bloqueio israelense ocorreu em 2016, quando uma embarcação com 13 mulheres, inclusive a vencedora do Prêmio Nobel da Paz Mairead Maguire, foi barrada. O barco delas foi levado para o porto israelense de Ashdod, a cerca de 30 quilômetros ao norte de Gaza, e elas foram detidas antes de serem deportadas.

Israel diz que o bloqueio é importante para impedir que o grupo Hamas consiga armamentos. 

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