Missionário americano é condenado a 23 anos de cadeia por molestar 15 meninos no Haiti

Um homem da Virgínia, que havia trabalhado voluntariamente no Haiti por quase 10 anos, declarou-se culpado de acusações de abuso sexual infantil e admitiu ter cometido conduta sexual ilegal com pelo menos 15 crianças.
Sputnik

O Tribunal Distrital dos Estados Unidos, na Virgínia Ocidental sentenciou James Arbaugh, ex-missionário menonita, a 23 anos de prisão por abuso sexual infantil, informou a estação de televisão WHSV.

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De acordo com documentos judiciais, Arbaugh, que "evangelizou e mostrou filmes com temas cristãos" no Haiti por quase uma década desde 2008, foi flagrado "envolvido em contato sexual inadequado" com uma criança. Depois de ser confrontado por uma testemunha, ele retornou aos EUA em 2017.

Em setembro passado, ele contou ao seu conselheiro nos EUA sobre seu contato sexual ilícito com o filho de um pastor da igreja no Haiti. A criança tinha cinco anos à época do abuso. No dia seguinte, o conselheiro apresentou um relatório aos serviços sociais locais.

Arbaugh foi preso em novembro e mais tarde disse à polícia que admitiu ter feito amizade e se envolvido em abuso sexual com pelo menos 15 menores.

"James Arbaugh era um lobo em pele de cordeiro: ele se apresentava como um missionário altruísta quando, na realidade, explorava sua posição para atacar e abusar sexualmente de crianças vulneráveis ​​em uma das áreas mais pobres do mundo", disse o procurador-geral adjunto Brian Benczkowski.

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