Especialista militar: Rússia está monitorando navios da OTAN no mar Negro

Vários navios da OTAN entraram no porto de Odessa, informou a Marinha da Ucrânia. O especialista militar Viktor Litovkin explica para que Kiev precisa de manobras conjuntas com a aliança.
Sputnik

Segundo comunicou a Marinha ucraniana na sua página no Facebook, vários navios do grupo naval permanente da OTAN entraram no porto de Odessa. No total, são seis navios: a fragata holandesa De Ruyter, a turca Fatih, a romena Regele Ferdinand, o navio auxiliar alemão Rhein, o navio anti-minas da Marinha turca Anamur e o romeno Lupu Dinescu.

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Estas embarcações, de acordo com o comunicado, deverão efectuar manobras com as forças navais ucranianas. No entanto, as manobras ucraniano-americanas Sea Breeze 2018 terminaram há muito pouco tempo (começaram a 9 de julho e acabaram na semana passada). Nelas quais participaram navios da Bulgária, EUA, Ucrânia e Turquia, no total mais de 30 embarcações.

Na entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik o especialista militar Viktor Litovkin comentou a situação.

"A Ucrânia tem um par de navios com os quais participou dos exercícios Sea Breeze 2018. Mas o papel principal foi desempenhado, sem dúvida, pelos navios de outros países da OTAN. […] Monitoramos cuidadosamente o que os navios da OTAN estão fazendo no mar Negro e temos todas as capacidades para parar qualquer ameaça. É claro que a presença de navios da OTAN que não pertencem aos países ribeirinhos ao mar Negro representa uma certa ameaça para a Rússia", disse Litovkin.

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Conforme ele, as manobras conjuntas com os países da OTAN é uma parte da política da Ucrânia para se tornar membro da aliança.

"A Ucrânia escolheu o rumo de adesão à OTAN, até tenta introduzir esse ponto na Constituição. Mas vamos ver, o que vai resultar — a OTAN não aceita países que têm problemas territoriais com os seus vizinhos. Ora, como se sabe, a Ucrânia tem tais problemas- por isso, a sua adesão à aliança é muito problemática, até no futuro", concluiu Litovkin.

Em 2016, a Ucrânia declarou a adesão à OTAN um dos objetivos-chave da sua política externa.

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