Militar britânico reconhece que Reino Unido ficou atrás da Rússia e China no campo bélico

O chefe do Estado-Maior britânico, general Nicholas Carter, avisou seus subordinados sobre possíveis novas formas de ataques, eventualmente por parte da Rússia e China, que seriam difíceis de repelir.
Sputnik

De acordo com ele, as Forças Armadas do país precisam ser transformadas "fundamentalmente" com a finalidade de defenderem das ameaças "ao leque tradicional das regras internacionais que têm mantido sua segurança e sucesso financeiro desde 1945".

Dizendo que "as férias da história" que o Reino Unido teve desde o fim da Segunda Guerra Mundial estão acabadas, ele alertou que o país precisa estar pronto para responder, e para isso precisa estar melhor armado.

"Eu receio que os 70 anos de férias da história possam estar concluídas e nós todos vamos precisar de lidar com isso", argumentou.

Ademais, o general expressou a preocupação que seu país tenha ficado atrás da Rússia e China naquilo que ele descreveu como uma mudança distinta nas táticas de conflitos usadas por ambos os países que, na opinião dele, são "mestres" em controlar a "área cinzenta" entre a guerra e a paz.

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O militar britânico enumerou a "energia, dinheiro líquido, práticas corruptas nos negócios, ciberataques, assassínios, notícias falsas, propaganda e a boa velha intimidação militar do passado" como exemplos das armas usadas pelos russos e chineses para ganhar vantagem nesta "era de competição constante".

Tal imagem tenebrosa foi expressa pelo general Nicholas Carter em meio à tensão elevada nas relações entre a Rússia e o Reino Unido na sequência do envenenamento do ex-espião russo, Sergei Skripal, em Londres.

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