Nos EUA comparam armamento das forças especiais russas e norte-americanas

Será que as Forças de Operações Especiais do Exército dos EUA estão perdendo suas vantagens tecnológicas? Esta questão foi estudada por especialistas norte-americanos, que analisaram o estado em que se encontram as forças de operações especiais dos EUA e da Rússia.
Sputnik

De acordo com o analista da revista The National Interest, o maior avanço tecnológico dos EUA são os sistemas aéreos não tripulados – Unmanned Aircraft Systems. Nos Estados Unidos eles são apelidados de "olhos no céu" por suas capacidades de detectar alvos praticamente a qualquer hora do dia e da noite por meio de seus aparelhos de visão noturna e de termovisores.

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O exército russo também usa ativamente drones, inclusive em operações na Síria, para detectar alvos e ajustar a pontaria para a artilharia, mas os dados obtidos também eram usados para apoiar as forças de operações especiais. O analista destacou que as forças russas usam com mais frequência os drones Orlan-10 e Forpost. O último, segundo a edição, é a versão do IAI Searcher Mk. II, um drone israelense que pode ser considerado o análogo do MQ-1 Predator norte-americano. Contudo, o aparelho russo não porta armas.

O Orlan-10 é um drone mais leve, seu peso atinge cerca de cinco quilos. Tal como o Forpost, ele é dotado de um aparelho com câmeras e termovisores. Entretanto, os especialistas norte-americanos escrevem que as capacidades do Orlan-10 são mais modestas que as dos veículos aéreos não tripulados pesados.

Segundo a edição, os aparelhos tecnologicamente mais avançados no arsenal das forças especiais dos EUA são os termovisores miniaturizados e aparelhos aperfeiçoados de visão noturna. Assim, os EUA dispõem do AN/PVS-31 que utiliza fósforo branco em vez do verde. Essa tecnologia permite aumentar a resolução e diminuir o nível de imprecisão da imagem, indica The National Interest.

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Por sua vez, os aparelhos de visão noturna NSPU e 1PN93 russos não empregam a tecnologia de fósforo branco. Os sistemas russos são eficazes, contudo estão mais adaptados para defesa, bem como para monitoramento. De acordo com edição, a Rússia não desenvolve a tecnologia de fósforo branco, já que miras semelhantes estão presentes no novo sistema de soldado do futuro Ratnik.

Assim, as subunidades das forças especiais da Rússia e dos EUA têm objetivos diferentes. As da Rússia são mais eficazes em defesa e monitoramento, enquanto as Forças de Operações Especiais do Exército dos EUA se mostram melhor em ações ofensivas, ressaltou a edição norte-americana.

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