O esquerdista Obrador tem uma vantagem de cerca de 20 pontos percentuais nas pesquisas contra seu adversário Ricardo Anaya, que representa uma coalizão de centro-direita.
Esta é a terceira candidatura de Obrador à presidência após 12 anos de campanha quase permanente.
A eleição tornou-se um referendo sobre a gestão do atual presidente Enrique Peña Nieto, que enfrenta problemas econômicos e de violência. Apenas na atual campanha eleitoral, mais de 130 políticos foram assassinados.
O partido de Obrador, Morena, está preocupado com possíveis fraudes e recrutou 46 observadores de 16 países.
Obrador já afirmou que perdeu por fraudes em duas ocasiões. Em 2006, os simpatizantes de Obrador fizeram protestos por meses após sua derrota para Felipe Calderón por 0,53% dos votos.
"A fraude sempre foi um elemento nas eleições mexicanas", disse Hector Vasconcelos, provável ministro das Relações Internacionais de Obrador. "Precisamos finalmente ser um país que respeite a vontade da maioria de seus cidadãos".