Rússia: armas químicas na Síria são produzidas por terroristas com equipamento europeu

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia declarou que as armas químicas na Síria foram produzidas por militantes e que o equipamento para sua fabricação é proveniente de países da Europa Ocidental.
Sputnik

"Há materiais que realmente merecem que hoje em dia não só se fale deles, mas também ser mostrados. Em particular, à esquerda de mim e à direita de vocês, está aquele equipamento cujos vazamentos tiveram lugar há alguns dias. Queria dizer que o que veem é o equipamento que foi usado por militantes, por terroristas. Foi encontrado na cidade de Douma", disse Maria Zakharova, representante da chancelaria russa, durante o briefing conjunto com o Ministério da Defesa da Rússia.

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Ela adicionou que esse equipamento profissional "infelizmente" foi produzido em países da Europa Ocidental.

Por sua vez, o Ministério da Defesa russo afirmou que, durante a investigação dos incidentes químicos na Síria, foram violados os rigorosos procedimentos destinados a preservar as provas.

Igor Kirillov, comandante das Tropas de Proteção Química, Biológica e Radiológica, disse que a missão encarregada de investigar o uso das armas químicas na Síria tenta de todas as maneiras protelar os prazos da investigação, o que serve os interesses dos EUA e seus aliados.

"A missão tenta todas as maneiras protelar os prazos de investigação dos incidentes, o que corresponde aos interesses dos EUA e seus aliados", reforçou.

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Além do mais, o Ministério da Defesa russo acusou os Capacetes Brancos de falsificarem as  amostras entregues à investigação do suposto incidente com armas químicas em Saraqib.

Em 14 de abril, os EUA, Reino Unido e França bombardearam várias estruturas governamentais sírias que, segundo eles, eram usadas para produção das armas químicas. O presidente russo, Vladimir Putin, classificou os ataques como agressão contra um Estado soberano. Entretanto, nem os especialistas militares russos, nem os habitantes locais confirmaram ter havido qualquer incidente químico, o que teria servido de pretexto para os ataques.

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