Juiz dos EUA ordena prisão do ex-chefe de campanha de Trump, Paul Manafort

O ex-chefe de campanha de Donald Trump, Paul Manafort, é acusado de subornar testemunhas enquanto aguarda o julgamento pelas acusações de conspiração e lavagem de dinheiro.
Sputnik

De acordo com o The New York Times, Manafort, em liberdade provisória desde que pagou a fiança de US$ 7 milhões e conseguiu o benefício de aguardar o julgamento em prisão domiciliar, teria tentado comprar o silêncio de duas testemunhas-chave no processo conduzido pelo procurador especial, Robert Mueller. Manafort foi preso em conexão com as investigações que apuram a alegada interferência russa nas eleições americanas de 2016.

Moscou sobre detenção de Manafort: é preciso investigar vestígio ucraniano
Promotores que integram a equipe de Mueller denunciaram que Manafort tentou entrar em contato com possíveis testemunhas por meio de ligações e aplicativos de mensagens criptografadas. Pelo menos uma testemunha confirmou ao FBI ter sido abordada pelo ex-chefe de campanha.

Nos documentos apresentados ao juiz, os promotores argumentaram que as tentativas de contato violam os termos da liberdade condicional concedida e pediram a revogação da prisão domiciliar de Manafort. Ele deve ser enviado para a cadeia, onde aguardará por julgamento.

Embora Manafort tenha sido preso por denúncia oferecida pelo mesmo time que investiga a interferência russa nas eleições, os crimes apurados não se relacionam com sua atividade como chefe de campanha de Trump.

Comentar