Líder de partido espanhol chama Israel de 'Estado ilegal' por praticar 'apartheid'

Israel foi classificado como "Estado ilegal" por Iglesias Turrión, líder do terceiro maior partido da Espanha, o Podemos, por conduzir massacre do tipo apartheid perto de Gaza, na fronteira com a Palestina.
Sputnik

"Precisamos agir com mais firmeza sobre um país ilegal como Israel", disse Turrión ao canal espanhol RTVE. Acusando o país de violar o direito internacional e recorrer ao que chamou de políticas do tipo apartheid, o líder do partido de esquerda questionou a legitimidade do Estado israelense.

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"As ações de Israel são ilegais. As políticas de apartheid do Estado de Israel são ilegais", afirmou o político, acrescentando que, quando se trata de política internacional, ele e seu partido continuam "defendendo os direitos internacionais".

Os comentários de Turrión vieram poucos dias após uma parte do partido Podemos, na cidade de Valência, condenar os assassinatos ilegais de Israel e declarar que a terceira maior cidade espanhola seria uma "zona livre de apartheid israelense".

A condenação de Valência pelas atrocidades desproporcionais contra palestinos e a decisão de abster-se de qualquer contato com Tel Aviv foi apoiada por outras cidades espanholas, incluindo Madri, Barcelona e Andaluzia, que decidiram se distanciar de Israel em uma expressão de solidariedade ao "boicote a Israel".

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A insistência do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de que nenhum palestino foi morto "intencionalmente" e que "pessoas morreram acidentalmente" revelou uma incoerente perturbação com uma declaração anterior das Forças de Defesa de Israel (IDF).

A opressão de Tel Aviv aos palestinos, juntamente com a controversa decisão dos EUA de transferir sua embaixada para a cidade disputada de Jerusalém, foi abertamente condenada pela União Europeia. Sem ver melhor solução para deter o derramamento de sangue na fronteira de Gaza, a União Europeia insiste na solução entre os dois países com Jerusalém como a capital do "Estado de Israel e do Estado da Palestina".

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