'Ninguém está acima da lei', representante critica possível 'auto-perdão' de Trump nos EUA

O presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Paul Ryan, disse em uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira (6) que o presidente Donald Trump não deveria se perdoar em relação à investigação russa.
Sputnik

Quando perguntado se ele acredita que Trump tem o poder de se perdoar, Ryan disse: "Eu não sei a resposta técnica para essa pergunta, mas eu acho que obviamente a resposta é que ele não deveria e ninguém está acima da lei".

Em uma mensagem no Twitter na segunda-feira (4), Trump disse que tem um "direito absoluto" de se perdoar na investigação da Rússia, mas que isso não seria necessário porque ele não cometeu nenhum crime.

​No domingo  (3), o advogado de Trump, Rudy Giuliani, também disse que, embora o presidente tenha a autoridade constitucional para se perdoar, ele não tinha intenção de usá-lo.

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O conselheiro especial Robert Mueller está investigando uma suposta interferência da Rússia na eleição presidencial de 2016, bem como as acusações de que a equipe de campanha de Trump entrou em conluio com Moscou para interferir no resultado da votação.

As autoridades russas negam as alegações de interferência e afirmam que estas são infundadas e absurdas. Trump também negou qualquer conluio com o Kremlin e chamou a investigação de Mueller de 'caça às bruxas'.

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