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Greve dos caminhoneiros: multa cobrada de empresas sobe para R$ 339 milhões

A Advocacia-Geral da União (AGU) encaminhou na noite desta quarta-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma petição R$ 67,2 milhões em multas para nove transportadoras que não desobstruíram rodovias afetadas pela paralisação dos caminhoneiros.
Sputnik

O total de multas aplicadas e cobradas na Justiça chega a R$ 339,5 milhões, informou Agência Brasil.

O valor total cobrado das 96 empresas que já constavam na primeira relação de companhias subiu de R$ 141,4 milhões para R$ 272,3 milhões. O aumento foi provocado porque os veículos das empresas ainda obstruem as rodovias.

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A cobrança é feita com base em decisão proferida pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, que atendeu a pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) e concedeu liminar para estabelecer penalidade de R$ 100 mil por hora a empresas que colocassem veículos para bloquear estradas ou permanecer em acostamentos de rodovias federais ou estaduais durante as manifestações.

Os dados foram elaborados a partir de fiscalizações promovidas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e informados à AGU.

Os valores das multas variam entre R$ 400 mil e R$ 9,2 milhões. 

O ministro  Alexandre de Moraes estabeleceu um prazo de 15 dias para as empresas multadas pagarem os valores voluntariamente. Caso isso não ocorra, os bens das companhias serão bloqueados.

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