Agência síria acusa inteligência dos EUA de encenar ataques químicos

A agência de notícias estatal síria SANA informou nesta terça-feira, citando fontes, que os serviços de inteligência dos EUA continuaram a organizar operações encenadas com armas químicas contra os sírios.
Sputnik

De acordo com o Comitê sírio para a eliminação de armas químicas, militares norte-americanos, em uma de suas bases no país árabe, estão ensinando famílias sírias a encenar as consequências de um ataque químico.

"Os Estados Unidos, seus serviços de inteligência e seus militares continuam os preparativos para operações em algumas regiões da Síria, pressionando seus agentes a usar armas químicas contra cidadãos sírios inocentes, acusando o Estado sírio", disse a fonte, citada por a agência.

De acordo com a agência, Síria condena esta "encenação" e confirmou que alguns outros países ocidentais, como França e Grã-Bretanha, participaram da trama.

Participante da encenação com armas químicas em Douma revela verdade (FOTO)
O Comitê recebeu informações de que os terroristas que antes colaboravam com o Daesh agora estão trabalhando com os Estados Unidos e as "Forças Democráticas da Síria" (FDS), revelou SANA. Os militantes das FDS estariam removendo famílias para a base americana na área do campo de al-Jafra. No local, as famílias seriam ensinadas a simular efeitos de armas químicas.

No início de abril, os EUA e seus aliados acusaram Damasco de ataque químico na cidade síria da Douma. Moscou refutou informações sobre uma bomba de cloro que teria sido lançada pelos militares sírios, depois que especialistas do país compareceram ao local do suposto ataque e não encontraram nenhuma prova. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia explicou que o objetivo dessas acusações era proteger os terroristas e justificar possíveis ataques contra o país.

De fato, no dia 14 abril, os Estados Unidos, a Grã-Bretanha e a França atacaram as instalações do governo sírio, supostamente usadas para produzir armas químicas. O presidente russo, Vladimir Putin, descreveu os ataques como um ato de agressão contra um Estado soberano.

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