Investigação sobre MH17 na Ucrânia é tendenciosa, diz chancelaria russa

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Moscou está pronta para contribuir para a investigação internacional sobre a derrubada do voo MH17 no leste da Ucrânia, em 2014.
Sputnik

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia destacou nesta quinta-feira (24) que "lamenta" a versão apresentada pelo Grupo de Investigação Conjunta de que o sistema que lançou o foguete contra o avião do voo MH17 "chegou ao território da Ucrânia a partir da Rússia e pertenceu à 53ª Brigada de Defesa Antiaérea das Forças Armadas Russas, implantada em Kursk".

Grupo de investigação: sistema de mísseis que derrubou MH17 pertencia às forças russas
"Claro, nenhuma prova de qualquer tipo foi apresentada, apenas um vídeo muito chamativo, filmado com base em dados 'pré-fabricados' pelos videobloggers da agência Bellingcat, que anteriormente haviam sido acusados de manipular dados em apoio à versão da implicação russa na queda da aeronave ", disse o comunicado. 

No início do dia, o chefe do Departamento de Investigações da Polícia Civil da Holanda, Wilbert Paulissen, afirmou que o grupo de investigação que examina as circunstâncias da queda do Boeing no leste da Ucrânia, estabeleceu que o sistema de defesa antiaérea Buk que, supostamente, derrubou o avião malaio, pertence à 53º Brigada de Defesa Antiaérea russa.

O Boeing 777 malaio que ia de Amsterdã a Kuala Lumpur, sofreu o acidente em 17 de julho de 2014 na região de Donetsk no leste ucraniano. A bordo estavam 298 pessoas que morreram.

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