Indicada por Trump para assumir a CIA quis desistir do cargo, diz mídia dos EUA

Gina Haspel, nomeada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, para se tornar a próxima chefe da Agência Central de Inteligência (CIA), quis recusar a oferta por causa de suas preocupações com o uso de técnicas avançadas de interrogatório pelos Estados Unidos, informou a mídia local.
Sputnik

Haspel disse à administração presidencial na última sexta-feira que planejava renunciar se isso ajudasse a evitar danos à reputação da agência e dela própria, informou o jornal The Washington Post neste domingo.

Acusada por tortura, nova diretora da CIA promete não retomar interrogatórios

Funcionários da Casa Branca, incluindo a porta-voz Sarah Huckabee Sanders e o diretor de Assuntos Legislativos Marc Short, teriam visitado Haspel na sede da CIA e tentado convencê-la a manter a indicação.

A administração presidencial não tinha certeza até a tarde de sábado de que Haspel permaneceria como a indicada de Trump, segundo o jornal.

A potencial diretora da CIA, que atualmente é a vice-diretora da agência, provavelmente enfrentará perguntas indigestas na audiência de confirmação a respeito do seu papel como responsável em uma prisão secreta da CIA na Tailândia, em 2002. A instalação é suspeita de usar técnicas de torturas contra detentos.

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