Exército dos EUA atua secretamente no Iêmen com grupos especiais

Forças especiais do Exército dos EUA foram secretamente deslocadas para a fronteira entre a Arábia Saudita e o Iêmen para ajudar a combater os rebeldes Houthis, segundo informou a própria mídia norte-americana nesta quinta-feira (3).
Sputnik

No que foi chamado de "contínua escalada das guerras secretas da América", O New York Times, citando oficiais europeus e também locais, afirmou que um grupo de cerca de 12 soldados dos Boinas Verdes, chegou à região em dezembro passado.

As forças especiais estão providenciando treinamento e ajudando o Exército saudita a localizar e destruir mísseis e locais de lançamento utilizados pelos rebeldes Houthis para atacar as cidades do reino, diz a reportagem.

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O grupo coordena ao lado da inteligência dos EUA grupos de analistas na cidade saudita de Narjan para localizarem locais de lançamento de mísseis no Iêmen, afirma a reportagem.

O Pentágono afirmou que o envolvimento de seus militares no Iêmen é limitado ao reabastecimento em missões com aviões-tanque, compartilhamento de informação da inteligência e outros tipos de suporte logístico.

Legisladores estão pressionando o Presidente Donald Trump para revelar as missões do Pentágono no Iêmen, e alguns deles propuseram uma lei para limitar o envolvimento do país no conflito.

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Desde março de 2015, uma coalizão composta principalmente por países do Golfo Pérsico tem realizado ataques aéreos contra os Houthis sob pedido do presidente Abd Rabbur Hadi. Organizações de Direitos Humanos têm feito críticas a essa coalizão liderada pela Arábia Saudita por envolvimento em bombardeios indiscriminados durante os quais milhares de civis foram mortos.

De acordo com as Nações Unidas, um recorde de 22 milhões no Iêmen, 75% da população iemenita, continua passando por necessidades a ponto de necessitarem de ajuda humanitária.

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